Confesso, deixei muitos irem, lutei para que uns e outros ficassem. Alguns foram e por lá ficaram, outros foram e voltaram. Me dou bem com idas e vindas, adapto-me com desconsolos e abstinências. Não tenho mais crises existências pelas ausências, já me defini, sou exatamente como sou: abraço-lhe e amo-lhe se quiseres ficar aqui, caso não, pago sua passagem.
Minha luta é constante, mas bem inconstante também. Ninguém vai ou fica onde não quer. Influências são criadas de acordo com as situações, são desculpas para justificativas na qual você irá se decepcionar.
Amizade não é uma garrafa de vodka, ou uma semana de compartilhamento de conflitos amorosos e deficientes. Conflitos é como que nem doença, que "dá" e passa.
É um universo amplo, que vai além, claro que isso é um conceito meu.
Confesso, que eu gosto de uma boa briga amigável, gosto de me impor, de falar verdades intragáveis. Sou da turma do melhor amigo: O que come seu x-tudo e rir da sua cara. ( Citação meio ridicula, mas é mais ou menos assim).
Perdi grandes amizades, conquistei novas, permaneci com as velhas e deliciosas.
Conheci pessoas intrigantes, gente de olhar sincero e atitudes suspeitas, gente de riso feliz e vacilos bobos...
Fique, vá...
Idas e vinhas são totalmente solúveis. Todos passamos por etapas e pessoas.
Opcional a todos, alguns doem, outros deixam-nos felizes.
Faça o seu melhor para que sua passagem seja marcante a ponto de sentirem sua falta!
Isso, se você se importar, porque se eu faço falta ou não, vivo muito bem com/sem isso!